sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Eurozona: Durão Barroso ameaça Portugueses discordantes > > > A Bertelsmann desmente-o, por Luís Salgado de Matos

Pelo seu interesse e atualidade, aqui vos deixo este texto do "Economista Português", sobre a problemática dos Fundos Estruturais...

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BertelsmanBinnenmarketGanhosPorPaísGráfico
Fonte: Fundação Bertelsmann (ver referência no final)
 
O Sr. Presidente da Comissão Europeia, Dr. Durão Barroso, afirmou ontem, na assinatura da outorga os subsídios da União Europeia (UE) ao nosso país, no valor de 26 biliões (mil milhões) de euros, que se trata de «uma pipa de massa» e intimou  que «se calem-se todos os que dizem que a UE não é solidária».
A luzida cerimónia está visualmente documentada no post seguinte.
 
O Economista Português não aceita a intimidação operada pelo Dr. Durão Barroso e de momento prefere não a comentar mais. O Dr. Durão Barroso revela uma perturbação na defesa da UE que só tem uma explicação: as teses da Srª Merkel são indefensáveis e  a opinião pública vai-se apercebendo ue as atuais regras vigentes na UE prejudicam a nossa economia.
O Dr. Barroso percebe isso (esperemos pela próxima sondagem) e passa do argumento à ameaça.
 
A exclamação da «pipa» Sr Presidente da Comissão europeia só ludibriará o cidadão que seja um analfabeto económico.
Aqueles 26 biliões distribuem se por sete anos e dependem da aprovação de projetos pela comissão bruzxelina.
Mesmo que todos eles fosses gastos, o que é improvável, correspondem a cerca de 2% do nosso PIB, como O Economista Português demonstrou há dias.
 
Se tivéssemos aderido aos Estados Unidos e tivéssemos o estatuto do Missouri (para mais a terra do Tom Sawyer) receberíamos no mínimo sete vezes mais.
 
O que dá bem a medida da solidariedade europeia.
 
Saiamos do terreno do subsídio –  legítimo no caso do Portugal eurozonado – para o da concorrência económica.
A fundação Bertelsmann, um prestigiado organismo científico alemão, publicou esta semana um estudo demonstrando que Portugal é o país da Eurozona que menos beneficia do «mercado único» europeu.
Se é que benefica: o suposto benefício parece situar-se dentro da margem de erro estatístico.
 
Os outros países do sul da Eurozona também beneficiaram menos do que os credores do norte – o que é evidenciado no gráfico acima.
Esta correlação sugere que a responsabilidade do novo atraso português não é apenas imputável aos conhecidos erros da querida classe dirigente.
 
Segundo este estudo, o que as regras do mercado único nos impedem de ganhar afigura-se bem inferior à esmola,  que o «doador» Dr. Barroso, classifica de «pipa de massa», aliás condicionada ao bom comportamento do pedinte.
 
Esmola condicionada: para a obter, os portugueses terão que agir como o drogado que promete à senhora dadivosa comprar a sandes de fiambre à frente dela.
 
O Economista Português resumirá e comentará um destes dias esse relatório mas abre hoje com um gráfico dele extraído, elucidativo das «vantagens» económicas que a UE nos traz;  a seguir, está o seu endereço:
http://www.bertelsmann-stiftung.de/cps/rde/xchg/SID-55D9F72A-892F5D4A/bst_engl/hs.xsl/nachrichten_121808.htm

domingo, 22 de junho de 2014

Rebenta a bolha, por Alexandre Abreu

Rebenta a bolha

Está a formar-se uma gigantesca bolha especulativa à frente dos nossos olhos.
Quando rebentar, a grande recessão iniciada em 2007 vai entrar na sua segunda fase aguda.
E as regras do jogo vão novamente mudar. 


| Expresso

Vivemos em tempos financeiros, como diz um slogan recente do Financial Times.
É verdade.
Nunca a finança teve tanto peso e tanta influência como nos dias que correm.
É um resultado, sobretudo, do efeito de três factores principais ao longo das três últimas décadas: a evolução tecnológica, principalmente ao nível das tecnologias de informação; a desregulação dos mercados e transacções financeiras, com destaque para a abolição dos controlos de capitais associados ao sistema de Bretton Woods da década de 1970 em diante; e as próprias características intrínsecas do regime de acumulação neoliberal, no qual a desigualdade crescente constrange a procura de bens e serviços ao mesmo tempo que alimenta a expansão dos mercados financeiros.
A mitologia habitual da finança apresenta estes desenvolvimentos como positivos para a actividade económica, na medida em que possibilitam uma afectação pretensamente óptima do risco e dos recursos.
A realidade, claro, é muito diferente, tendo mais a ver com aquilo que o próprio Alan Greenspan, ex-presidente da Reserva Federal norte-americana, designou certa vez por "exuberância irracional" - a tendência intrínseca para a formação dos preços nos mercados financeiros ser conduzida por heurísticas não-racionais e comportamentos de rebanho, especialmente evidentes aquando da formação e eclosão de bolhas especulativas.
Da crise asiática do final dos anos '90 à crise do dot.com no início dos anos 2000 ou à crise financeira internacional de 2007-08, o padrão é sempre o mesmo: afluxo do capital financeiro a um determinado mercado, conjunto de activos ou espaço regional; valorização desses activos muito acima do que os respectivos fundamentos económicos justificariam; pânico despoletado por algum factor mais ou menos acidental; deflação da bolha especulativa.
Seguem-se então os mecanismos de transmissão à economia real: a rápida desvalorização dos activos provoca a deterioração da situação patrimonial de muitos agentes, o que provoca o adiamento de decisões de consumo e investimento, ao mesmo tempo que o aumento da percepção do risco tende a paralizar, pelo menos temporariamente, a concessão de crédito - e todos estes processos produzem efeitos em cadeia, que incluem numerosas falências e despedimentos em massa.

As bolhas formam-se de forma incremental e discreta, mas rebentam de forma súbita, descoordenada e espetacular.
Estas crises emergem na esfera financeira e transmitem-se à esfera real, mas vale a pena sublinhar que, em última análise, têm a sua origem na própria economia real.
Porquê?
A um primeiro nível, mais simples, porque as próprias limitações à rendibilidade do investimento produtivo na esfera real provocam o afluxo de capital à esfera financeira, alimentando a formação das bolhas especulativas.
Mas a um segundo nível, mais fundamental, devido ao facto da esfera financeira mais não fazer do que redistribuir o valor que é criado na economia real.
Os mercados financeiros não produzem e não podem produzir nada - é a esfera real da economia que o faz.

A exuberância dos mercados financeiros está sempre limitada, em última instância, pela base real na qual assentam e da qual extraem a riqueza que redistribuem.
E se procedo a toda esta introdução, é para que os leitores se encontrem em melhores condições para analisarem por si próprios todas as implicações de um processo que se tem vindo a passar ao longo dos últimos anos, incremental e discretamente mas debaixo dos nossos olhos: um gigantesco e crescente desfasamento entre a capitalização bolsista nas generalidade das economias avançadas e a estagnação da esfera real nessas mesmas economias.

Nos Estados Unidos, o indicador que reflecte de forma mais directa esta relação (o rácio entre a capitalização bolsista e o PIB, popularizado nos meios financeiros como o "indicador Warren Buffett") aumentou de 60% em 1996 para 150% em 2000, antes de cair novamente para 60% aquando da crise do dot.com.
Em seguida, subiu gradualmente até mais de 110% em 2007, para voltar a cair para pouco mais de 50% aquando da crise financeira de 2007-08.
E neste momento está novamente perto de 120%, tendo mais do que duplicado desde o ponto mais baixo atingido em 2008.
Se fizermos o mesmo exercício para outros contextos e índices bolsistas (FTSE-100, CAC-40 ou DAX-30, por exemplo), encontramos um panorama semelhante: enormes aumentos da capitalização bolsista nos anos mais recentes, impossíveis de justificar com base no (inexistente) dinamismo da esfera produtiva real.
Ora, se isto não é uma gigantesca bolha especulativa à espera de rebentar, não sei o que será.
Quando isso suceder, teremos uma nova crise financeira global - e quando esta se transmitir à esfera real, entraremos na segunda fase aguda da grande recessão iniciada em 2007, após alguns anos de estagnação como interlúdio.

Desta vez, será impossível ao sector público absorver parte do choque da mesma maneira: a política monetária, inclusive não-convencional, já não tem instrumentos à disposição; e a margem para aumentar o endividamento público é agora muito mais reduzida.
Para o bem ou para o mal, as regras do jogo vão voltar a mudar.
 


sábado, 14 de junho de 2014

Prémio mundial distingue Duarte Nuno Vieira no campo das ciências forenses, por Catarina Gomes

Publicado em , por Catarina Gomes, no "Jornal Médico.pt"

Vieira, Duarte Nuno

O catedrático Duarte Nuno Vieira, ex-presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, foi distinguido com o prémio mundial Douglas Lucas Medal 2014, anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).
 
Tratando-se da “mais alta distinção” no domínio das ciências forenses, o prémio vai ser entregue a Duarte Nuno Vieira durante o “20th World Meeting of the International Association of Forensic Sciences”, que decorrerá em Seul, na Coreia do Sul, em Outubro, segundo uma nota da Reitoria da UC.
 
Criado em 1999 pela Academia Americana de Ciências Forenses, o Prémio Douglas Lucas Medal é atribuído, de três em três anos, “a um especialista forense que se tenha destacado particularmente pela contribuição dada para o desenvolvimento das ciências forenses a nível internacional”, adianta.
 
Na sua decisão, aprovada por unanimidade, o júri realçou “o valioso trabalho desenvolvido pelo galardoado em diversos domínios das ciências forenses – e muito particularmente no âmbito da patologia e clínica forense – especialmente na defesa dos direitos humanos, bem como na organização de serviços médico-legais e forenses em vários países do mundo, e o forte impacto que o trabalho que concretizou até hoje teve na comunidade forense internacional”.
 
Citado na nota, Duarte Nuno Vieira, professor da Faculdade de Medicina de Coimbra, recebeu com “enorme surpresa e profunda emoção” a notícia da sua distinção “por um júri constituído pelos mais reputados e reconhecidos cientistas forenses internacionais”.
 
Entre os galardoados com o Prémio Douglas Lucas Medal, contam-se o britânico Alec Jeffreys (que descobriu a utilização do ADN para fins forenses), o norte-americano Clyde Snow (criador da antropologia forense e da sua aplicação aos direitos humanos) e o suíço Pierre Margot (considerado “a maior autoridade mundial no domínio da criminologia”).
              

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

L'Oreal distingue 3 jovens investigadoras portuguesas...

Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2014

In "Boas Notícias"  

L'Oreal distingue 3 jovens investigadoras portuguesas    

Legenda: Inês Gonçalves, Joana Tavares e Luísa Neves foram distinguidas, respetivamente, por investigações nas áreas do cancro, da malária e da reciclagem de gás anestésico

Desenvolver um material natural que pode combater o cancro do estômago, manipular moléculas para criar uma vacina contra a malária e reciclar o gás usado nas anestesias.
Estas são as três investigações de jovens cientistas portuguesas premiadas na 10.º edição do prémio L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência.

Nesta edição, o júri científico – presidido pelo Professor Alexandre Quintanilha – selecionou os trabalhos de Inês Gonçalves (oncologia), Joana Tavares (Malária) e Luísa Neves entre (gás anestésico) entre cerca de 100 candidaturas.
As galardoadas recebem a “Medalha de Honra” e 20 mil euros de financiamento numa cerimónia que decorre esta quarta-feira, dia 29, no Pátio da Galé, em Lisboa.
 
Inês Gonçalves (doutorada em Engenharia Biomédica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) está a desenvolver um biomaterial capaz de se ligar à bactéria Helicobacter pylori, cuja infeção persistente está associada aos cancros gástricos, e que poderá remover esta bactéria do estômago.
 
Com o projeto agora distinguido, a investigadora quer eliminar a bactéria Helicobacter pylori do estômago, através do desenvolvimento de novos biomateriais com a forma de microesferas.
Quando tomadas por via oral, estas pequenas esferas irão ligar-se às bactérias presentes no estômago, removendo-as pelo trato gastrointestinal.
 
Produzidas com um polímero natural proveniente da quitina existente no endosqueleto da lula - o quitosano - e revestidas com açúcares semelhantes aos existentes na parede e mucos do estômago, as microesferas terão diferentes dimensões e porosidades para que possam alcançar e ligar-se às bactérias nas várias regiões do estômago.
 
O objetivo da investigadora de 32 anos passa por desenvolver um tratamento inovador que possa ser usado em alternativa aos antibióticos que, sendo a única forma de combater a infeção por Helicobacter pylori, se mostram ineficazes num em cada cinco casos.
Estima-se que o tratamento convencional com base em antibióticos falhe em cerca de 140 milhões de casos de infeção por Helicobacter pylori.
 
Incapacitar o parasita da Malária
 
Joana Tavares, licenciada em Ciências Farmacêuticas e doutorada em Bioquímica pela Universidade do Porto, verificou que o parasita da malária, uma vez que entra na circulação sanguínea, fica retido nos sinusoides hepáticos, o que lhe permite instalar-se no fígado e ficar retido na circulação hepática dando origem a graves problemas de saúde que podem culminar na morte dos pacientes.
 
A investigadora de 34 anos tem vindo a identificar as moléculas envolvidas neste processo para alterar esta capacidade do parasita e abrir novas pistas para o desenvolvimento de uma vacina que previna a malária. Segundo a Organização Mundial de Saúde, só em 2010 morreram cerca de 660 mil pessoas vítimas deste parasita.
 
Neste projeto, a investigadora dá continuidade aos trabalhos que realizou no Instituto Pasteur, em Paris, durante o seu pós-doutoramento.
 
Poupar dinheiro e o ambiente reciclando gás anestésico 
 
A terceira investigadora distinguida, Luísa Neves, da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, está a desenvolver uma técnica capaz de capturar o dióxido de carbono produzido pela expiração dos pacientes durante a anestesia, purificando o gás anestésico para que este possa ser reutilizado.
 
Ao remover o dióxido de carbono, o gás anestésico pode ser reutilizado (nomeadamente o gás Xenon), reduzindo os custos hospitalares na área da cirurgia.
O impacto económico será também relevante porque a estratégia proposta permite eliminar também a despesa hospitalar associada à incineração do hidróxido de cálcio, que é atualmente utilizado para a captura de dióxido de carbono.

Para além de eliminar este custo, o processo proposto possibilita igualmente a captura do dióxido de carbono que é nocivo ao ambiente.
Para remover aquele que é um dos principais gases responsáveis pelo efeito de estufa, Luísa propõe conjugar um líquido iónico biocompatível e a enzima Anidrase Carbónica que, em contato com a corrente gasosa anestésica a tratar, vão remover o dióxido de carbono de forma seletiva.
A técnica será aplicada através de um equipamento compacto, adequado para uso hospitalar.
 
Prémio já distinguiu 31 investigadoras portuguesas
 
Lançado em 2004 - numa parceria da L’Oréal Portugal, a Comissão Nacional da UNESCO e Fundação para a Ciência e a Tecnologia - este programa científico nasceu para incentivar jovens investigadoras que efetuam a sua pesquisa em Portugal, já doutoradas e com idade até aos 35 anos, a prosseguir estudos originais e relevantes para a saúde e o ambiente.
 
Até esta 10.ª edição, o prémio já distinguiu 31 investigadoras nacionais.
O prémio internacional For Women in Science foi criado em 1998 e reconhece anualmente cinco cientistas consagradas, nos cinco continentes, tendo já distinguido 77 cientistas, duas das quais foram depois premiadas com o Nobel.
 
Em conjunto, a UNESCO e a L'Oreal lançaram também diversos programas de apoio a jovens cientistas que, até final de 2013, apoiaram mais de 1650 bolseiras, em 108 países.

Notícia sugerida por Elsa Martins, Maria Manuela Mendes, Elsa Fonseca e Maria da Luz

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Start-up lusa tem a segunda melhor ideia de negócio...


Start-up lusa tem a segunda melhor ideia de negócio                

O projeto português iTravey foi um dos três vencedores do concurso que elege as melhores ideias de negócio do mundo.
Pensada por sete jovens de Aveiro, a start-up lusa tem por base uma plataforma onde as agências de viagens satisfazem os pedidos específicos dos turistas.
 
"Em vez de ir a várias agências de viagens ou andar em pesquisas na Internet, quem quer viajar vai ter uma plataforma na qual submete o seu plano e é aí que vai receber propostas adequadas à especificidade dos seus desejos, sem ter de filtrar informação que não interessa", explica Carlos Carvalho, um dos mentores do projeto, à Lusa.
 
Segundo o responsável, as propostas que o turista receberá poderão ser "de agências de viagens, mas também de particulares".
 
A iTravey começou por passar a primeira fase do concurso com mais de 1.000 projetos à escala global, sendo posteriormente selecionada como uma das 15 finalistas.
Agora, na grande final da competição internacional, eis que a mesma é anunciada como uma das três premiadas. 

A start-up portuguesa foi considerada a segunda nova melhor ideia de negócio do mundo, numa competição internacional que reuniu projetos de 230 equipas, oriundas de 135 países - a Champions Circle da Global Startup Battle.
 
Trata-se da primeira start-up portuguesa a chegar tão longe no desafio e, assim, a arrecadar um financiamento de 10.000 euros em campanha de 'crowdfunding'.
A iTravey irá agora à sede da Google, em Silicon Valley, São Francisco, EUA, por forma a conhecer mentores empreendedores de topo mundial que a ajudem no desenvolvimento do projeto.
 
A campanha deve arrancar em Janeiro no Indiegogo, um dos sites mais populares de 'crowdfunding' do mundo, sendo que, além disso, a empresa poderá ainda mostrar o seu trabalho na 'Launch Conference'.
 
Atualmente, a start-up portuguesa já está a registar os clientes que vão conseguir ter acesso  antecipado à plataforma e que podem inscrever-se no site.
 
Carlos Carvalho, Mikhael Santos, André Leite, Miguel Casteleiro, Hugo Duarte, Pedro Caleiro e André Oliveira são os mentores e executantes do projeto.

Saiba mais AQUI sobre este projeto português, agora considerado a segunda nova melhor ideia de negócio do mundo.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Lobo Antunes vence prémio literário internacional...


Lobo Antunes vence prémio literário internacional


Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2014   
© Gonçalo Figueiredo Augusto

António Lobo Antunes venceu mais um prémio literário internacional.
O escritor português foi o vencedor do galardão Nonino 2014, atribuído por uma empresa secular italiana.
 
A Nonino, produtora da bebida alcoólica "grappa" italiana, criou o prémio em 1975 e anunciou esta semana os galardoados deste ano.
O filósofo francês Michel Serres, o psiquiatra e escritor italiano Giuseppe dell’Aqua e a escritora palestiniana Suad Amiry também foram premiados.
 
“Com uma técnica narrativa muito particular, Lobo Antunes desenvolveu um estilo de escrita narrativa muito pessoal, o que é extremamente interessante”, conta a organização.
 
Ler um livro do escritor é “obviamente difícil, transforma-se numa espécie de quebra-cabeça de elementos que têm de ser colocados juntos, o romance faz-nos entrar numa dimensão psicológica paralela sem uma linha cronológica clara mas com uma coerência interna própria”.
 
Em Itália, Lobo Antunes tem editados romances como “A morte de Carlos Gardel”, “Que farei quando tudo arde?” e “O arquipélago da insónia”.
 
O investigador português António Damásio, os escritores Adonis, John Bnaville, Claudio Magris e o ensaísta Edgar Morin fizeram parte das personalidades que compõem o júri do prémio Nonino.

Este prémio já distinguiu autores como Jorge Amado, Javier Marias, Claude Lévi-Strauss, Amin Maalouf e a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.
 
Dia 25 de Janeiro vão ser entregues os galardões na sede da destilaria, em Percoto, no norte de Itália.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Região do Alentejo eleita destino preferido para 2014


Região do Alentejo eleita destino preferido para 2014                



In "Boas Notícias" de Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2013
  
A região do Alentejo foi eleita o destino preferido para 2014 pela Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo.
A escolha de um novo destino de eleição em Portugal vai de encontro ao compromisso daquela entidade por forma a ajudar ao crescimento do turismo numa região específica do país. 
 
Lançada em 2012, a iniciativa 'Destino Preferido da APAV' elegeu o arquipélago dos Açores para 2013 e, agora, a região alentejana para 2014.
Este ano, a campanha mostrou mesmo ter dado os seus frutos, com a nomeação dos Açores como Destino Preferido 2014, pela Federação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticios.
 
O anúncio do destino de eleição escolhido pela associação portuguesa para 2014, foi feito pelo presidente Pedro Costa Ferreira, no 39º Congresso da APAVT, que decorreu, há duas semanas, em Angra do Heroísmo, nos Açores, e contou com mais de 500 participantes de todos os ramos do setor.
 
Para o ano, uma vez que a escolha recai sobre o Alentejo, o grande evento será realizado em Évora.

Nesse sentido, está já a ser pensado um vasto programa de iniciativas com vista à promoção desta região no mercado nacional, que culminará, precisamente, em Dezembro de 2014, com a realização do 40º congresso da APAVT, em Évora.

Notícia sugerida por Ana Rita Teixeira

domingo, 12 de janeiro de 2014

Fotógrafo português vence prémio internacional...

Fotógrafo português vence prémio internacional    



"Boas Notícias", de Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2014
© António Pedrosa

Um fotógrafo português é o vencedor do prémio internacional Hasselblad Master 2014.
 
António Pedrosa ganhou na categoria "Editorial" com uma fotoreportagem sobre o bairro do Iraque, em Carrazeda de Ansiães, habitado por uma comunidade de etnia cigana.
 
A fotoreportagem de António Pedrosa conta a história de uma comunidade de etnia cigana, com cerca de 120 pessoas, que vive no topo de um monte que atualmente é uma lixeira de materiais de obras. 
Após terem sido expulsos do acampamento no centro da vila de Carrazeda de Ansiães, as famílias vivem agora do negócio da sucata e da venda de animais.

O Hasselblad Master 2014 é das competições de fotografia mais prestigiadas e mais disputadas de sempre e conta, anualmente, com cerca de 4 mil participantes.

Pela primeira vez, o concurso foi aberto não só a fotógrafos com câmaras de formato médio ou grande, mas também a profissionais com mais de três anos de experiência o que torna o prémio ainda mais competitivo.
 
Na página oficial da Hasselblad, uma marca sueca de máquinas fotográficas, o gerente Paul Waterworth revela que desta vez, “os padrões eram extremamente altos, os vencedores podem estar orgulhosos do seu trabalho”.
 
O júri deste ano foi composto por 24 dos nomes mais respeitados da indústria fotográfica.
O público também teve direito a voto através da página oficial da Hasselblad.
 
António Pedrosa já tinha ganho o Prémio de Fotojornalismo 2012 Estação Imagem/Mora com o editorial do bairro do Iraque, em Trás-os-Montes.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Cientistas conseguem reverter processo de envelhecimento

Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2013

In "Boas Notícias"  

Cientistas conseguem reverter processo de envelhecimento                

Uma investigação internacional, na qual participaram cientistas do Centro de Neurociências e Biologia Celular de Coimbra, dá a conhecer que há "processos reversíveis envolvidos no envelhecimento".
 
Liderado pelo biólogo David Sinclair, da Harvard Medical School, em Boston, nos EUA, o estudo foi feito com "ratos sujeitos a um processo de envelhecimento até 30 meses" e incidiu sobre as mitocôndrias, "organelos que vivem dentro das nossas células e fabricam a energia essencial no organismo para a realização de funções vitais".
 
Já identificadas como "atores principais no envelhecimento", as mitocôndrias têm vindo a ser alvo de diferentes tipos de análise por especialistas de todo o mundo.
Agora, a equipa onde também estão presentes investigadores portugueses conseguiu verificar que, aquilo que "acelera o envelhecimento é a diminuição dos níveis de NAD+ (nicotinamida adenina)".
 
Em comunicado enviado ao Boas Notícias, a Universidade de Coimbra explica que essa redução de NAD+ dá origem a uma quebra na "comunicação entre o núcleo e a mitocôndria da célula", que se realiza através de um "processo que envolve as sirtuínas (proteínas)", determinantes na regulação do "agente responsável pela recuperação da comunicação intercelular".
 
No entanto, ao ser administrado um "composto endógeno, que permite que as células reponham os níveis de NAD+", a comunicação núcleo-mitocôndria era reparada, juntamente com todas as funções mitocondriais.
 
De forma resumida, os investigadores sustentam ter conseguido "voltar a ligar o interruptor para reativar as funções comprometidas durante o processo de envelhecimento", aludindo à a história contada n' "O Estranho Caso de Benjamin Button", onde um bebé invulgar com aparência e doenças de um indivíduo de 80 anos rejuvenesce com o passar do tempo.
 
"É uma anologia interessante, mas que ainda está longe da realidade", dizem os especialistas."
O que o estudo revela é a reversão de alguns processos envolvidos no envelhecimento, não uma inversão da velhice à infância", sublinham, adiantando que "as experiências revelaram que um ratinho de 30 meses passa a apresentar características funcionais de um ratinho de seis meses, tendo por referência os parâmetros avaliados.
  
Ainda assim, a equipa envolvida na avaliação da função mitocondrial alerta que "ainda são necessários muito mais estudos para verificar o impacto, muito promissor, dos resultados desta pesquisa, quer nas patologias relacionadas com o envelhecimento, quer no cancro, diabetes" e outras doenças.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Televisão: Tecnologia portuguesa premiada nos EUA...

Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2013

In "Boas Notícias"  

Televisão: Tecnologia portuguesa premiada nos EUA                

Uma empresa portuguesa foi distinguida com o prémio de inovação atribuído pela Consumer Electronics Show (CES), naquela que é a maior feira internacional de eletrónica de consumo, em Las Vegas, nos EUA.
Em causa está a nova 'set-box', desenvolvida pela Portlane, em parceria com a Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA).
 
Pelo nome QUID Box, o dispositivo visa revolucionar o modelo atual de utilização e interação com a televisão e a set-box que lhe está associada, transformando esta combinação num centro ativo de entretenimento e comunicação familiar.
 
A alternativa, de baixo custo, vem alterar o paradigma de utilização da televisão, ao ter por base todo um contexto de interatividade que oferece toda uma panóplia de aplicações, feita através de uma combinação de gestos e comandos de voz.
 
A QUID Box, por exemplo, permite que se efetuem videochamadas, joguem jogos familiares, façam compras online, aceda a conteúdos multimédia dos diversos dispositivos móveis de toda a família, entre outras funcionalidades.
 
Desenvolvida pela Portlane, uma empresa sediada em Braga, em parceria com a Escola Superior de Tecnologia do IPCA, a tecnologia foi agora distinguida com um Innovation Honoree Award, na categoria dos Componentes Domésticos de Audio-Vídeo.
 
O prémio insere-se na competição promovida pela Consumer Eletronics Association que distingue, todos os anos, os produtos eletrónicos de consumo mais inovadores em termos de engenharia e design.
 
A QUID Box vai estar exposta, de 7 a 10 de Janeiro, na International CES 2014, que decorre no The Venetian de Las Vegas, nos EUA. 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Inovação portuguesa distinguida com prémio internacional...


Inovação portuguesa distinguida com prémio internacional                   

A 'Helix', uma solução inovadora de 'packaging' de vinho que dispensa o uso de saca-rolhas desenvolvida pela Corticeira Amorim, foi distinguida a nível internacional com o prémio de Melhor Embalagem 2013, atribuído pela revista francesa Emballages Magazine.

A inovação, apresentada na última edição da feira internacional Vinexpo, resulta de uma parceria entre aquela empresa portuguesa que é, atualmente, a maior transformadora de produtos de cortiça do mundo, e a norte-americana Owens-Illinois, Inc. (O-I), líder mundial em embalagens de vidro.

Ambas com mais de um século de experiência no mercado do vinho, quiseram pensar num conceito inédito que junta uma rolha de cortiça ergonómica e uma garrafa de vidro com uma rosca interior no gargalo.
O resultado é uma solução de abertura fácil que mantém os benefícios de qualidade, performance técnica, durabilidade e sustentabilidade, sempre associados ao binómio rolha de cortiça/vidro.

Em comunicado enviado ao Boas Notícias, a Corticeira Amorim explica que o sistema Helix "pode ser facilmente implementado nas caves, sendo apenas necessário um pequeno ajuste nas linhas de engarrafamento".
Estando claramente validada em mercados como França, Reino Unido, Estados Unidos e China, a Helix foi agora distinguida pela francesa Emballages Magazine com o Óscar de Embalagem 2013.

In "Boas Notícias", Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2013   

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Cambridge elege aluna do Algarve como a Melhor do Mundo...

Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2013

In "Boas Notícias"  

Cambridge elege aluna do Algarve como a Melhor do Mundo    

© International School of the Algarve

Madalena Severino, estudante da Escola Internacional do Algarve, foi eleita a Melhor Aluna do Mundo pela Comissão de Exames Internacionais de Cambridge, em Inglaterra, depois de obter a melhor nota do Exame IGCSE de Português, realizado em Junho deste ano.
 
O prémio é atribuído anualmente aos alunos que obtiverem a melhor nota do mundo numa determinada disciplina e este ano veio para Portugal, para uma jovem de 14 anos de idade que frequenta o 9º ano de escolaridade da Escola Internacional do Algarve, onde as disciplinas são lecionadas na língua inglesa. 
 
"Estou contente. Trabalhei muito, esforcei-me, mas não estava à espera. Foi uma surpresa!", conta Madalena Severino que, no ano letivo passado, frequentou o Year 9 da Secção Internacional - Ensino Britânico. 
 
"O Prémio Melhor do Mundo é uma recompensa pelo trabalho da Madalena e também pelo acompanhamento que recebeu de todos os professores desde que entrou na nossa escola, aos 4 anos de idade.

É um resultado que nos preenche e orgulha", lê-se numa nota de imprensa da instituição.